Quem somos

Clandestinas e anônimas.

Eu aborto, tu abortas, Somos Todas Clandestinas – quer romper com o silêncio e a hipocrisia que ronda a questão do aborto no Brasil e impede um debate baseado na cidadania das mulheres. Todo mundo conhece uma mulher que fez aborto porque decidiu interromper uma gravidez indesejada. A ofensiva de criminalização do aborto no Brasil ou em países vizinhos, bem como os retrocessos em países que já legalizaram o aborto, como na Espanha, é baseada numa visão misógina e machista das mulheres como seres moralmente incapazes de tomar uma decisão consciente sobre um processo central em suas vidas.

Somos um milhão de mulheres, a cada ano. Somos casadas, solteiras, divorciadas e viúvas. Somos negras, brancas, indígenas. Somos adolescentes, jovens e adultas. Somos trabalhadoras, estudantes, desempregadas. Professoras, sociólogas, publicitárias, empregadas domésticas, jornalistas, prostitutas, advogadas, enfermeiras. Somos filhas, somos mães. Somos mulheres em marcha, estamos clandestinas e seremos Livres!

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